Os oito estão na África do Sul desde o início do mês e até tentaram assistir ao amistoso do Brasil contra a Tanzânia. Mas, depois de atravessarem de carro o Zimbábue, estavam no meio da Zâmbia e perceberam que não conseguiriam chegar em tempo para o jogo, quando desistiram.
Já os mineiros André Egídio, Wladimir Costa e Rafael Carvalho, que moram atualmente na Austrália, conseguiram ficar mais perto da seleção, pois furaram o bloqueio de segurança da concentração do Brasil neste domingo, alegando serem jornalistas. Só não tiveram contato com o elenco canarinho porque a blindagem dentro do hotel é ainda maior.
"Estou em minha terceira Copa e tenho ingressos até as quartas de final. Na Alemanha (em 2006), foi uma festa, o treino era melhor que o estádio. Agora, o Dunga está tentando corrigir os erros do passado e vamos ver o que acontece", explicou Costa, com uma lata de cerveja na mão. "Estou na 15ª e continua frio aqui", brincou.
Dunga realizou o treino na noite deste domingo para tentar adaptar o elenco ao frio, mas a temperatura não foi tão rigorosa como nos últimos dias. Em seu terceiro trabalho secreto na África do Sul, o comandante não deu pistas do que aprimorou.
Enquanto o trio de mineiros buscava alguma brecha para conseguir ver o treino, os corintianos estavam mais pacientes, apenas conversando e exibindo fotografias da aventura até a Zâmbia. O grupo ainda não tem ingressos, mas, se conseguir entrar nos estádios, promete não criar problemas com palmeirense, são-paulinos e santistas.
"Temos nosso amor pelo Corinthians, da mesma forma que os outros têm por seus times. Só queremos mostrar que a torcida corintiana é uma das que mais incentivam um time no mundo. Queremos contagiar os outros torcedores", afirmou Albert Monte, que coordena os Corinthianos na Copa. Já o personagem símbolo do grupo é Ribeiro, que chama a atenção por seu cabelo black power e por carregar a réplica da taça do Mundial.